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Em Brasília, uma banda de Rock’n roll energético e empolgante vem chamando atenção e pedindo passagem: o Brown-há. Formada por Fernando Jatobá (Guitarra/ Vocal), João Paulo (Vocal), João Henrique (Guitarra), Rodrigo Serpa (Baixo) e Ricardo Jatobá (Bateria), a banda apresenta um trabalho autoral com letras bem sacadas, combinadas com arranjos característicos e eficientes, capazes de agradar os mais diversos tipos de ouvidos. Há quatro anos na estrada e com um EP de seis faixas na bagagem, a banda coleciona apresentações em grandes festivais e não se limita às fronteiras brasilienses. Conta em seu histórico com apresentações em cidades como Goiânia, Anápolis, Pirenópolis, Inhúmas, São Paulo e Belo Horizonte, sempre se destacando pela energia e competência no palco, além de trazer de volta à capital federal diversos elogios de público e de quem produz os eventos. Embalados por influências que vão do rock britânico atual ao rock setentista que marcou época, o lema do quinteto é só um: Viva o Rock’n Roll. Aliando diversão a profissionalismo, o Brown-há tem mostrado porque é uma das grandes promessas da cena brasiliense atual.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bah Tchê, Trilegal Brown-HÁ no Sul!!!

Bah, tchê!

Neste último final de semana a banda Brown-há foi pela primeira vez ao sul do país, seguindo o desbravamento desse Brasilzão através do rock’n roll. Fomos para participar da Feira da Música do Sul, em Novo Hamburgo, como uma das atrações do palco Abrafin/ Fora do Eixo. A expectativa era imensa, e a vontade de fazer um bom show em terras gaúchas era um consenso comum entre todos da banda. Mas como vou relatar mais em baixo, as coisas não ocorreram da forma como planejamos.
(Chegando ao Aeroporto Salgado Filho)

Devido a um atraso de minha parte, ainda no aeroporto de Brasília tivemos a primeira emoção da viagem. Cheguei com o horário de chek-in encerrado, mas graças aos deuses do rock (e a uma funcionária de bom coração), conseguimos embarcar todos, sem maiores problemas. Cintos afivelados e todos acomodados, seguimos rumo aos mais de 2.000 Km que nos esperavam.
Após um vôo um tanto quanto turbulento, chegamos ao aeroporto de Porto Alegre, onde aconteceu a segunda grande emoção, ou melhor, susto, da viagem. Meu baixo, a guitarra e os pedais do João Henrique não apareciam na esteira de bagagens. Descobrimos que não tinham vindo no mesmo vôo que a gente, mas sim no vôo seguinte, que chegaria em POA dali a duas horas.
(João Henrique e Rodrigo, bagagens extraviadas)

Após o “chá de aeroporto”, resgatamos os instrumentos, aliviados. Havia uma van da organização da Feira no aeroporto, que havia ido buscar o pessoal que tocaria na sexta (20/11). Lá conhecemos os caras da banda Dinartes (www.myspace.com/dinartesrock), que a princípio tocaria no sábado conosco, mas que mudou o dia da apresentação para a sexta. Trocamos CD’s e risadas. Depois de um impasse sobre se aquela van nos levaria para o nosso destino ou não, a galera partiu pra Novo Hamburgo, enquanto nós ficamos. Nosso contato em POA – Leonardo, vulgo “Brawl” da banda Subtropicais – desde o princípio dava informações desencontradas, e ficamos mais algum tempo no aeroporto de molho, quando ele chegou para nos levar até onde ficaríamos hospedados. Registra-se: tivemos de pagar táxi até o local, fator que não estava combinado.

(Trocando CD's e risadas com o pessoal da Dinartes)

Ficamos hospedados na casa do baterista da outra banda do Leonardo “Brawl”, Proveitosa Pratica (http://www.myspace.com/proveitosa), que por sinal tocou no lugar da banda subtropicais, anunciada nos panfletos de divulgação. Meu xará Rodrigo foi nosso anfitrião, e como tem se tornado costume nas viagens que temos feito, encarou o desafio de hospedar estes 5 rapazes bem afeiçoados em seu apartamento. Lá conhecemos também Gabriel, vocalista da banda Proveitosa e sua namorada, e o Gus. Como tocaríamos apenas no dia seguinte, e como não podia deixar de ser, saímos para curtir a noite porto alegrense. Fomos a uma festa na casa de um amigo da galera, e lá conhecemos pessoas de todo tipo. Estrategicamente posicionados (ficamos entre a entrada do banheiro e o único caminho até a cerveja), conversamos com bastante gente, entre elas um chileno figuraça, gentilmente apelidado por nós de El Mago Valdívia, um gringo que tava meio perdidão lá, o dono da festa, uma guria tri-legal chamada Joana... Resumindo, a noite foi maravilhosa.
(Casa onde ficamos e pessoal que conhecemos)

Como também tem se tornado de praxe, experimentamos a especialidade culinária porto alegrense. Se enganou quem achou que fomos parar numa churrascaria. A iguaria em questão trata-se do famoso Xis, uma espécie de bomba do Guará, porém 5 vezes maior em diâmetro, moldado num pão daqueles grandões servidos na Santa Ceia, como observou João Henrique. O Xis nos manteve em pé, o que foi fundamental já que tivemos de voltar para casa a pé. Já ao amanhecer, descobrimos que andar quatro quadras em POA corresponde a ir da ponta da Asa Sul até o fim da Asa Norte (Fernando que o diga). Pelo menos foi essa a impressão, talvez devido ao cansaço da noite.

Sábado dia do show, saímos para almoçar e conhecer um pouco mais a linda cidade de Porto Alegre. Visitamos uma Bienal que estava rolando as margens do rio Guaíba, e lá recebemos uma visita tri-legal: Joana, a guria bacana da noite anterior, foi até lá se despedir de nós, já que não poderia ir ao show em Novo Hamburgo.
(Visitando a Bienal)

Começo da noite, partimos para o lugar onde tocaríamos, numa van junto com a galera da banda Proveitosa Prátoca. Aqui começa a decepção da viagem. Ao chegarmos nos pavilhões da FENAC, nos deparamos com uma ótima estrutura de palco e som, mas também com um vazio de público inexplicável. Havia outro palco, o principal, em outro pavilhão. Sugeriram que tocássemos lá, pois havia um certo público. Mas não tardou para descobrimos que aquele era o dia do nativismo. Neste palco revezavam-se artistas tipicamente vestidos com suas bombachas, cantando músicas exaltando o orgulho e a cultura gaúcha, que aliás é riquíssima e fantástica. Porém não era público para rock’n roll, e era praquilo que estávamos ali.

A frustração foi maior ao descobrir que no dia anterior esse mesmo palco foi tomado por aqueles que são alguns dos grandes nomes do rock gaúcho, que eu particularmente prezo e admiro bastante, como Frank Jorge e Marcelo Birck, Carlinhos Carneiro da banda Bidê ou Balde, entre outros. A decepção estava completa. Como trazer uma banda de fora e deixá-la totalmente deslocada, tocando para público nenhum? Não é fácil assimilar tamanha falta de organização. O evento envolvia o circuito fora do eixo, porém não havia ninguém do coletivo local para dar uma explicação, ou sequer um pedido de desculpas, tirando o Brawl, que no final das contas se demonstrou um cara pouco eficiente. Lembrando que a organização do evento não era dos Coletivos Fora do Eixo e sim uma grande politicagem!

(Show da Proveitosa Prática/RS)

Com muito profissionalismo, subimos ao palco e fizemos nosso show para um pavilhão vazio. A organização do festival foi falha em todos os aspectos, e fica registrada aqui nossa indignação. Uma feira com tantos patrocínios, com dinheiro público investido inclusive, não poderia ser tão amadora. Estamos falando de cultura, de música, de arte, e isso tem que ser levado a sério, não pode ser apenas uma forma de arrecadar dinheiro.
(Brown-HÁ no palco)

De lá, voltamos pra POA e fomos afogar as mágoas na cidade baixa, mesmo local da aventura da noite passada. Rodrigo e Gabriel (aniversariante do dia), grandes pessoas que tivemos a oportunidade de conhecer nessa viagem, foram nossos guias. Encontramos ainda Fábio, um amigo do João Paulo da época de colégio. Na mesa de um bar, regados à cerveja, esquecemos por um momento o ocorrido.
(Todos provaram essa iguaria...Chimarrão!!)

Dia seguinte, malas prontas, partimos de volta para Brasília, com muita coisa boa e ruim na bagagem. O propósito para qual fomos para o sul não foi alcançado. Queríamos mostrar nosso trabalho, assim como temos feito em todas as outras cidades que visitamos, sempre com uma repercussão positiva. Em contra partida conhecemos uma cidade linda, rica culturalmente, com pessoas ótimas. Pretendemos voltar, com certeza, mas desta vez, garimpando bem a proposta, para não nos depararmos outra vez com uma organização tão lamentável.

– Rodrigo Serpa – Brown-HÁ

PRÓXIMAS DATAS:

04/12 - Festival FOGO NO CERRADO - Campo Grande/MS


BAIXE AGORA A MÚSICA Os Lu's!!!"Eu quero viver de rock'n roll!!!!"
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2 comentários:

  1. Poooooorrrrrrra!!!!!!!1

    tomamo no sul!!!

    Mas nada como ouvir um bolachão dos cascaveletes tomando uma cerva mate feliz, neh, Rodrigo!??

    Gabriel e Rodrigo do sul! enormes amigos!!!

    João Paulo

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  2. E daí pessoal!

    Bem, apesar de termos tocado na "noite roqueira", a organização também estava duvidosa, e o público acabou indo embora sem ver as bandas independentes - ótimas bandas por sinal. Parece que toda a mudança na progamação acabou deixando o (escasso) público desavisado acerca de quem tocaria lá e quando.

    Como vocês mesmos comentaram, é uma lástima ver o dinheiro público desperdiçado dessa forma, ainda mais se tratando de cultura, coisa que quase não existe mais no Brasil. Vocês sabem que a entrada para todos os dias era gratuita? No final da noite uma menina residente em Novo Hamburgo nos contou que não houve uma divulgação satisfatória da feira - ao que parece ela ficou sabendo do evento por acaso...
    Bem, mas isso são águas passadas, o negócio é ir em frente! Esperamos encontrá-los em breve nos eventos musicais da vida hahahahaha! um grande abraço e até!!!!
    Alcemar Pitágoras - Dinartes

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